Uma boa limpeza industrial não deve ser feita apenas para que os clientes encontrem um ambiente limpo e higiênico, já que essa também é uma questão que engloba a qualidade de vida dos funcionários da empresa. A higienização faz parte da manutenção, tanto de equipamentos quanto do espaço como um todo, tornando-se uma tarefa extremamente importante.
A limpeza é baseada na faxina comum do dia a dia, onde a desinfecção é feita em função dos produtos fabricados no local ou por conta dos serviços prestados por tal empresa. Com isso, essa ação de higiene, visa eliminar as sujeiras visíveis e invisíveis.
Para efetuar uma boa limpezaparece simples, porém, ao contrário do que se pensa, não basta pegar a primeira embalagem que você vir pela frente: é preciso escolher com muita cautela para não causar danos em nenhum equipamento.
O desengraxante é um composto químico usado para a remoção de graxa e gorduras da superfície dos objetos. Esse produto serve para limpar sujeiras superficiais causadas pelo ambiente industrialcomo sujeiras de graxa, ceras, pó, locais engordurados, entre outras. Os desengraxantes industriais podem ser formulados a base de água ou de solventes. O desengraxe com produtos à base de água é uma alternativa para substituição dos solventes orgânicos convencionais que colocam em risco o meio ambiente. Ecologicamente correto, o desengraxante industrial biodegradávelà base de água possui alto poder de remoção e eficiência, além de poder contar com proteção anticorrosiva, em alguns casos.
Os desengraxantesindustriais a base de água, são extremamente eficientes e econômicos. Por poderem ser diluídos com água o custo da operação torna-se menor. Além disso, depois do desengraxe a gordura fica separada por flotação, o que permite o reaproveitamento da solução muitas vezes antes do descarte.
Em geral, as substâncias desengraxantes com base aquosa são alcalinas e com excelente desempenho em metais ferrosos. Um desengraxe seguro e eficaz de máquinas, peças e equipamentos deve ser feito com esse tipo de desengraxante. Por não ser tóxico, corrosivo, nem inflamável, seu uso não apresenta riscos aos trabalhadores.
O mau uso do desengraxante industrialpode danificar seriamente o produto a ser limpo. E, quando falamos de mau uso, não estamos falando apenas sobre o jeito de usar, mas sobre qual tipo de desengraxante está sendo usado.
Por isso, é preciso que os profissionais responsáveis por uma limpeza industrial conheçam a legislação vigente, a fim de segui-la corretamente, principalmente quando o assunto é a preservação do meio ambiente e conservação dos equipamentos da empresa.
Muitas pessoas não sabem que a própria casa ou o condomínio tem um “reservatório” chamado caixa de gordura. Essa caixa é um pequeno tanque que retém a gordura que é lançada na pia ou a que vem da máquina de lavar louças. A função é impedir que a gordura entre nos sistemas aeróbios e anaeróbios, para que não provoque entupimento e colapso no tratamento. A caixa de gordura é essencial para a segurança e um bom desempenho dos encanamentos, o sistema de escoamento de esgoto e das construções. Por isso, é fundamental não descuidar da limpeza dessa caixa.
Para manter um bom funcionamento da caixa de gordura, é necessário que haja bons hábitos de higiene. O óleo usado para frituras e restos de comida jogados pelo ralo da pia, acabam se acumulando nas paredes do encanamento e com o passar do tempo, impedem que a água escoe normalmente, fazendo com que o encanamento entupa. Isso pode trazer vários transtornos para o proprietário, pois a falta de limpeza da caixa de gordura acarreta em entupimentos e outros transtornos, como transbordamentos, mau cheiro e o aparecimento de pragas, entre elas baratas e ratos. A situação é ainda mais grave quando se trata de condomínios comerciais e residenciais. Para estar sempre em dia com a limpeza da caixa de gordura, o síndico ou administrador deve elaborar um calendário, com a previsão dos meses em que deve acontecer a limpeza. Para facilitar ainda mais a organização dessa manutenção, os condomínios contam com a opção de fazer um contrato trimestral de manutenção e limpeza de caixa de gordura com as empresas especializadas.
A limpeza da caixa é feita por meio de um caminhão, tipo limpa fossa que possui bomba de sucção e tanque para acúmulo do efluente. Após o serviço de limpeza, os resíduoscoletados devem ser encaminhados para um local adequado, onde poderão ter o correto descarte e um possível reaproveitamento. É necessário uma equipe técnica bem treinada e equipamentos qualificados para que o serviço seja realizado corretamente.
Por isso, lembre-se: o custo do desentupimento de caixa de gordura é superior ao de uma manutenção.
Há muitos anos a água para caldeiras sofre tratamento para remoção de dureza e sólidos totais. Na medida em que as caldeiras foram aumentando sua importância e também as pressões de trabalho foram aumentando, a exigência da qualidade da água também seguiu a mesma linha.
O tratamento de água de caldeiras é tão importante como qualquer outro tipo de tratamento de água e resíduos. Não apenas é necessário, como a qualidade dela é fundamental. Porém, a qualidade da água não pode ser associada à mesma que usamos para consumo humano (potável) com esta água que mencionamos para geração de vapor. O padrão para potabilidade da água é baseado, principalmente, na presença de microrganismos. Assim, uma água boa para beber não implica, necessariamente, em uma água boa para gerar vapor.
Portanto, a principal diferença está no objetivo do tratamento, cuja preocupação não é com a potabilidade, mas sim com a retirada de elementos nocivos para sua aplicação.
Embora, o setor industrial brasileiro deva ser conscientizado dessa necessidade, de maneira geral, podemos informar que ele não tem pleno conhecimento dos problemas que possam surgir no uso da água sem tratamento em suas caldeiras. Não apenas quanto aos riscos de acidentes, que são grandes como da má eficiência operacional de uma caldeira suja, por depósitos provenientes da água impura, com consumo excessivo de combustíveis.
Para compreendermos a importância de obter a qualidade no tratamento da água de caldeiras, antes é necessário entender por que essa água deve ser tratada.
Mesmo a água da chuva, que é uma água destilada, ou seja, consequência da evaporação, possui gases dissolvidos já que na atmosfera temos os mais diversos tipos de gases em diferentes concentrações. A água dos rios traz dissolvido ou em suspensão, gases, matéria orgânica, sais de diferentes tipos de metais, e antes de ser utilizada precisa ser tratada para a eliminação seletiva de contaminantes. Um exemplo mais simples é a água de consumo doméstico e para o consumo humano (potável). A água para uso industrial requer um tratamento para preservação dos equipamentos onde a água irá circular ou irá ser transformada em vapor.
Em torres de resfriamento o problema piora devido ao ciclo de concentração provocado pela taxa de evaporação e temperatura da água na torre. Em geradores de vapor o problema transforma-se em algo muito maior, pois a taxa de evaporação (concentração) é elevada e os sólidos antes dissolvidos começam a precipitar ou incrustar nas tubulações.
É sempre acolhedor entrar em um local e ver o piso limpo e brilhando, não é mesmo? Além da sensação de conforto, o tratamento correto dos pisos contribui para a saúde dos frequentadores do local e para uma maior vida útil do piso. Esse é um processo de muita importância para qualquer tipo de revestimento e os cuidados ideais para os diferentes tipos de piso devem ser observados, garantindo uma maior durabilidade do material.
O processo de tratamento de pisos é dividido basicamente em três etapas: renovação, impermeabilização e proteção dos revestimentos. Tudo isso garante uma maior proteção ao material e facilita o trabalho de sua equipe de limpeza durante o processo de higienização comum do piso.
Benefícios do tratamento
Além do aumento do bem-estar e saúde de quem passa frequentemente pelo mesmo local, o tratamento de pisos também é fundamental para garantir que a vida útil do material seja mais longa. O processo de tratamento proporciona ainda proteção, conservação do piso, ação antiderrapante ao revestimento e maior segurança na circulação de pessoas. Por fim, ele também favorece a limpeza diária, tornando mais fácil o trabalho de sua equipe de limpeza.
A principal finalidade da aplicação de cera sobre o piso é protegê-lo contra o desgaste causado pelo atrito originário do tráfego intenso. Se considerarmos que uma lixa nada mais é que grãos abrasivos colados em papel, e que o simples uso das mãos consegue desgastar até aço, fica fácil imaginar o desgaste provocado nos pisos por uma sola de sapato suja com poeira abrasiva e sob uma carga de 70 kg, em média.
Mas, se você ainda não está convencido da importância de cuidar do piso de seu estabelecimento, aí vai: Um tratamento profissional de pisos tem como por objetivo proteger e aumentar a vida útil das superfícies, contribuindo também para que as sujidades não prejudiquem a aparência do ambiente. Limpeza não é mais somente uma questão de estética, pois passa a ser vista como fator decisivo para o sucesso ou fracasso de um estabelecimento. E pisos bem trabalhados, bonitos, são também um “cartão de visitas” de qualquer empreendimento. Mais, um tratamento bem feito reduz custos, fazendo com que o filme absorva toda a agressividade do trânsito diário, o que prolonga sua vida útil.
Mercado vive uma conjuntura de fluxo de caixa forte e endividamento inferior ao dos últimos anos, o que reforça as expectativas de novas operações de fusões e aquisições no Brasil
Depois dos bons resultados do setor de papel e celulose no último ano – com avanço de quase 13% no saldo da balança comercial para US$ 7,5 bilhões – 2018 já começa agitado. Rumores de fusões e aquisições explodem por todos os lados, com rivais de peso como Fibria e Suzano traçando suas estratégias para elevar ainda mais a competitividade, indicando que o ano deve ser marcado pela consolidação.
No radar, além de prováveis investimentos das duas maiores produtoras, pode estar incluída também a compra de participações na Eldorado Papel e Celulose, dos irmãos Batista, que já venderam 49% para o grupo asiático Paper Excellence. Analistas de mercado dizem que os estrangeiros poderiam comprar a gigante brasileira Fibria. Mas há quem cogite até uma fusão dela com a concorrente Suzano. Isso sem falar na aquisição Lwarcel, que vem sendo cobiçada por diversos grupos nacionais e internacionais.
O cenário não poderia ser melhor para os negócios, já que a produção brasileira da polpa em 2017 atingiu o maior volume registrado em um ano, batendo em 19,5 milhões de toneladas, um avanço de 3,8% ante 2016, conforme dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que reúne fabricantes de papel e celulose. O ano de 2017 também foi marcado pelo avanço nas negociações com o mercado externo em termos de preço. A celulose registrou alta de 2,3% ante o ano anterior.
Para o analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, será inevitável que o ano de 2018 seja marcado por uma consolidação neste mercado. Caso nenhuma das operações que foram ventiladas até agora saia do papel, Passos espera que, no mínimo, haja o anúncio de novas fábricas em meio aos planos que ficaram engavetados durante os anos da recessão, em função do aumento da demanda internacional, especialmente da China, principal comprador da celulose brasileira no ano passado, elevando em 18,7% o consumo ante 2016.
Por isso, os investimentos devem ser retomados, na opinião do analista da Guide. “Tivemos um movimento interessante da Suzano, que nos anos de 2014 e 2015 tinha um nível de alavancagem bem forte, mas agora está bem mais saudável financeiramente. Se não tiver consolidação, haverá mais investimentos”, afirma. Passos lembra que no fim do ano passado houve uma franca expansão na produção da pasta, de modo que as empresas do setor estão com geração de caixa mais forte ao mesmo tempo em que estão menos endividadas.
Em relatório do BTG Pactual assinado pelos analistas Leonardo Correa e Gerard Roure, destacou-se que a relação dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) da Suzano caiu para 2,1 vezes no quarto trimestre do ano passado, contra 2,7 vezes no mesmo período do ano anterior. Este cenário, na visão de Rafael Passos, seria perfeito para retomada de risco.
O analista conta que o cenário-base com o qual trabalha a Guide Investimentos é de fusão entre Fibria e Suzano, o que aumentaria a influência da empresa resultante no ciclo de preços de papel e celulose. “Uma operação entre as duas maiores do Brasil iria aumentar a competitividade e assegurar a sobrevivência da indústria no longo prazo”, avalia.
Rafael Passos acredita que os rumores de aquisição da Fibria pela Paper Excellence podem até acelerar a fusão entre Fibria e Suzano, que seria bem vista pelos presidentes de ambas as empresas, mas estaria emperrada por conta de diferenças entre as famílias controladoras. “Já tivemos o CEO da Suzano comentando isso, assim como o presidente da Fibria, mas o conflito entre as famílias Moraes [que controlam a Fibria] e Feffer [controladores da Suzano] atrapalha o negócio.”
Atualmente, existem 60 empresas de papel e celulose no Brasil. Na opinião de Passos, se não houver acordo entre Fibria e Suzano ou Fibria e Paper Excellence, com certeza as empresas menores serão compradas, já que o caixa das grandes está confortável. Isso até já ocorreu ano passado, quando a Suzano comprou 92,84% do capital da Fábrica de Papel da Amazônia (Facepa), produtora de papéis higiênicos.
Fontes do setor, no entanto, dão conta de que a compra de parte na Eldorado pela Fibria estaria empacada no preço. A empresa dos irmãos Batista teria sido avaliada, antes da compra pela asiática, em R$ 15 bilhões, valor que os controladores da Fibria não teriam concordado. “Se eles não concordaram lá atrás, porque concordariam agora?”, questiona uma fonte. O fato é que faria sentido essa aquisição pela Fibria, em função da proximidade das unidades no Mato Grosso do Sul, com fortes ganhos de sinergia. A combinação dos ativos criaria uma empresa com capacidade de quase 5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto, somando os 3,2 milhões da Fibria aos 1,7 milhão da Eldorado.
Boas perspectivas
E os dados sustentam as projeções de bons negócios do setor. Conforme o Ibá, as exportações de papel e celulose chegaram a US$ 8,557 bilhões em 2017, contra US$ 7,696 bilhões em 2016. Já as importações ficaram em US$ 1,024 bilhão, número estável em relação ao ano anterior, fazendo um saldo positivo de US$ 7,533 bilhões na balança comercial. A participação do segmento nas exportações brasileiras foi de 3,9% em 2017, ante 4,2% em 2016. A receita bruta dessa indústria totalizou R$ 69 bilhões em 2015, representando 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional à época.
Os principais destinos da celulose brasileira, segundo Ibá, são a China, que respondeu por US$ 2,572 bilhões em compras em 2017, 40,47% do total; a Europa, com US$ 1,985 bilhão no ano passado (31,24%); e a América do Norte, com compras de US$ 985 milhões, ou 15,5%.
Em outro relatório do BTG Pactual, os analistas Leonardo Correa, Gerard Roure, Cesar Perez-Nova e Alex Sadzawka apontam que os preços de celulose devem crescer no curto prazo com a resiliência da demanda chinesa, o cenário favorável para demanda europeia, a capacidade atual totalmente vendida, os problemas na oferta provenientes de países da Escandinávia e os estoques “magros” em toda a cadeia de valor. “Qualquer correção terá vida curta e o efeito da base é muito potente e continuará levando a geração de caixa substancial”, diz o relatório de investimento.
Desengraxante industrial
Uma boa limpeza industrial não deve ser feita apenas para que os clientes encontrem um ambiente limpo e higiênico, já que essa também é uma questão que engloba a qualidade de vida dos funcionários da empresa. A higienização faz parte da manutenção, tanto de equipamentos quanto do espaço como um todo, tornando-se uma tarefa extremamente importante.
A limpeza é baseada na faxina comum do dia a dia, onde a desinfecção é feita em função dos produtos fabricados no local ou por conta dos serviços prestados por tal empresa. Com isso, essa ação de higiene, visa eliminar as sujeiras visíveis e invisíveis.
Para efetuar uma boa limpezaparece simples, porém, ao contrário do que se pensa, não basta pegar a primeira embalagem que você vir pela frente: é preciso escolher com muita cautela para não causar danos em nenhum equipamento.
O desengraxante é um composto químico usado para a remoção de graxa e gorduras da superfície dos objetos. Esse produto serve para limpar sujeiras superficiais causadas pelo ambiente industrialcomo sujeiras de graxa, ceras, pó, locais engordurados, entre outras. Os desengraxantes industriais podem ser formulados a base de água ou de solventes. O desengraxe com produtos à base de água é uma alternativa para substituição dos solventes orgânicos convencionais que colocam em risco o meio ambiente. Ecologicamente correto, o desengraxante industrial biodegradávelà base de água possui alto poder de remoção e eficiência, além de poder contar com proteção anticorrosiva, em alguns casos.
Os desengraxantesindustriais a base de água, são extremamente eficientes e econômicos. Por poderem ser diluídos com água o custo da operação torna-se menor. Além disso, depois do desengraxe a gordura fica separada por flotação, o que permite o reaproveitamento da solução muitas vezes antes do descarte.
Em geral, as substâncias desengraxantes com base aquosa são alcalinas e com excelente desempenho em metais ferrosos. Um desengraxe seguro e eficaz de máquinas, peças e equipamentos deve ser feito com esse tipo de desengraxante. Por não ser tóxico, corrosivo, nem inflamável, seu uso não apresenta riscos aos trabalhadores.
O mau uso do desengraxante industrialpode danificar seriamente o produto a ser limpo. E, quando falamos de mau uso, não estamos falando apenas sobre o jeito de usar, mas sobre qual tipo de desengraxante está sendo usado.
Por isso, é preciso que os profissionais responsáveis por uma limpeza industrial conheçam a legislação vigente, a fim de segui-la corretamente, principalmente quando o assunto é a preservação do meio ambiente e conservação dos equipamentos da empresa.
Caixa de Gordura – Limpeza
Muitas pessoas não sabem que a própria casa ou o condomínio tem um “reservatório” chamado caixa de gordura. Essa caixa é um pequeno tanque que retém a gordura que é lançada na pia ou a que vem da máquina de lavar louças. A função é impedir que a gordura entre nos sistemas aeróbios e anaeróbios, para que não provoque entupimento e colapso no tratamento. A caixa de gordura é essencial para a segurança e um bom desempenho dos encanamentos, o sistema de escoamento de esgoto e das construções. Por isso, é fundamental não descuidar da limpeza dessa caixa.
Para manter um bom funcionamento da caixa de gordura, é necessário que haja bons hábitos de higiene. O óleo usado para frituras e restos de comida jogados pelo ralo da pia, acabam se acumulando nas paredes do encanamento e com o passar do tempo, impedem que a água escoe normalmente, fazendo com que o encanamento entupa. Isso pode trazer vários transtornos para o proprietário, pois a falta de limpeza da caixa de gordura acarreta em entupimentos e outros transtornos, como transbordamentos, mau cheiro e o aparecimento de pragas, entre elas baratas e ratos. A situação é ainda mais grave quando se trata de condomínios comerciais e residenciais. Para estar sempre em dia com a limpeza da caixa de gordura, o síndico ou administrador deve elaborar um calendário, com a previsão dos meses em que deve acontecer a limpeza. Para facilitar ainda mais a organização dessa manutenção, os condomínios contam com a opção de fazer um contrato trimestral de manutenção e limpeza de caixa de gordura com as empresas especializadas.
A limpeza da caixa é feita por meio de um caminhão, tipo limpa fossa que possui bomba de sucção e tanque para acúmulo do efluente. Após o serviço de limpeza, os resíduoscoletados devem ser encaminhados para um local adequado, onde poderão ter o correto descarte e um possível reaproveitamento. É necessário uma equipe técnica bem treinada e equipamentos qualificados para que o serviço seja realizado corretamente.
Por isso, lembre-se: o custo do desentupimento de caixa de gordura é superior ao de uma manutenção.
A importância do tratamento da água em caldeiras
Há muitos anos a água para caldeiras sofre tratamento para remoção de dureza e sólidos totais. Na medida em que as caldeiras foram aumentando sua importância e também as pressões de trabalho foram aumentando, a exigência da qualidade da água também seguiu a mesma linha.
O tratamento de água de caldeiras é tão importante como qualquer outro tipo de tratamento de água e resíduos. Não apenas é necessário, como a qualidade dela é fundamental. Porém, a qualidade da água não pode ser associada à mesma que usamos para consumo humano (potável) com esta água que mencionamos para geração de vapor. O padrão para potabilidade da água é baseado, principalmente, na presença de microrganismos. Assim, uma água boa para beber não implica, necessariamente, em uma água boa para gerar vapor.
Portanto, a principal diferença está no objetivo do tratamento, cuja preocupação não é com a potabilidade, mas sim com a retirada de elementos nocivos para sua aplicação.
Embora, o setor industrial brasileiro deva ser conscientizado dessa necessidade, de maneira geral, podemos informar que ele não tem pleno conhecimento dos problemas que possam surgir no uso da água sem tratamento em suas caldeiras. Não apenas quanto aos riscos de acidentes, que são grandes como da má eficiência operacional de uma caldeira suja, por depósitos provenientes da água impura, com consumo excessivo de combustíveis.
Para compreendermos a importância de obter a qualidade no tratamento da água de caldeiras, antes é necessário entender por que essa água deve ser tratada.
Mesmo a água da chuva, que é uma água destilada, ou seja, consequência da evaporação, possui gases dissolvidos já que na atmosfera temos os mais diversos tipos de gases em diferentes concentrações. A água dos rios traz dissolvido ou em suspensão, gases, matéria orgânica, sais de diferentes tipos de metais, e antes de ser utilizada precisa ser tratada para a eliminação seletiva de contaminantes. Um exemplo mais simples é a água de consumo doméstico e para o consumo humano (potável). A água para uso industrial requer um tratamento para preservação dos equipamentos onde a água irá circular ou irá ser transformada em vapor.
Em torres de resfriamento o problema piora devido ao ciclo de concentração provocado pela taxa de evaporação e temperatura da água na torre. Em geradores de vapor o problema transforma-se em algo muito maior, pois a taxa de evaporação (concentração) é elevada e os sólidos antes dissolvidos começam a precipitar ou incrustar nas tubulações.
CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE PISOS
É sempre acolhedor entrar em um local e ver o piso limpo e brilhando, não é mesmo? Além da sensação de conforto, o tratamento correto dos pisos contribui para a saúde dos frequentadores do local e para uma maior vida útil do piso. Esse é um processo de muita importância para qualquer tipo de revestimento e os cuidados ideais para os diferentes tipos de piso devem ser observados, garantindo uma maior durabilidade do material.
O processo de tratamento de pisos é dividido basicamente em três etapas: renovação, impermeabilização e proteção dos revestimentos. Tudo isso garante uma maior proteção ao material e facilita o trabalho de sua equipe de limpeza durante o processo de higienização comum do piso.
Benefícios do tratamento
Além do aumento do bem-estar e saúde de quem passa frequentemente pelo mesmo local, o tratamento de pisos também é fundamental para garantir que a vida útil do material seja mais longa. O processo de tratamento proporciona ainda proteção, conservação do piso, ação antiderrapante ao revestimento e maior segurança na circulação de pessoas. Por fim, ele também favorece a limpeza diária, tornando mais fácil o trabalho de sua equipe de limpeza.
A principal finalidade da aplicação de cera sobre o piso é protegê-lo contra o desgaste causado pelo atrito originário do tráfego intenso. Se considerarmos que uma lixa nada mais é que grãos abrasivos colados em papel, e que o simples uso das mãos consegue desgastar até aço, fica fácil imaginar o desgaste provocado nos pisos por uma sola de sapato suja com poeira abrasiva e sob uma carga de 70 kg, em média.
Mas, se você ainda não está convencido da importância de cuidar do piso de seu estabelecimento, aí vai: Um tratamento profissional de pisos tem como por objetivo proteger e aumentar a vida útil das superfícies, contribuindo também para que as sujidades não prejudiquem a aparência do ambiente. Limpeza não é mais somente uma questão de estética, pois passa a ser vista como fator decisivo para o sucesso ou fracasso de um estabelecimento. E pisos bem trabalhados, bonitos, são também um “cartão de visitas” de qualquer empreendimento. Mais, um tratamento bem feito reduz custos, fazendo com que o filme absorva toda a agressividade do trânsito diário, o que prolonga sua vida útil.
Indústria de papel e celulose caminha para consolidação
Mercado vive uma conjuntura de fluxo de caixa forte e endividamento inferior ao dos últimos anos, o que reforça as expectativas de novas operações de fusões e aquisições no Brasil
Depois dos bons resultados do setor de papel e celulose no último ano – com avanço de quase 13% no saldo da balança comercial para US$ 7,5 bilhões – 2018 já começa agitado. Rumores de fusões e aquisições explodem por todos os lados, com rivais de peso como Fibria e Suzano traçando suas estratégias para elevar ainda mais a competitividade, indicando que o ano deve ser marcado pela consolidação.
No radar, além de prováveis investimentos das duas maiores produtoras, pode estar incluída também a compra de participações na Eldorado Papel e Celulose, dos irmãos Batista, que já venderam 49% para o grupo asiático Paper Excellence. Analistas de mercado dizem que os estrangeiros poderiam comprar a gigante brasileira Fibria. Mas há quem cogite até uma fusão dela com a concorrente Suzano. Isso sem falar na aquisição Lwarcel, que vem sendo cobiçada por diversos grupos nacionais e internacionais.
O cenário não poderia ser melhor para os negócios, já que a produção brasileira da polpa em 2017 atingiu o maior volume registrado em um ano, batendo em 19,5 milhões de toneladas, um avanço de 3,8% ante 2016, conforme dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que reúne fabricantes de papel e celulose. O ano de 2017 também foi marcado pelo avanço nas negociações com o mercado externo em termos de preço. A celulose registrou alta de 2,3% ante o ano anterior.
Para o analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, será inevitável que o ano de 2018 seja marcado por uma consolidação neste mercado. Caso nenhuma das operações que foram ventiladas até agora saia do papel, Passos espera que, no mínimo, haja o anúncio de novas fábricas em meio aos planos que ficaram engavetados durante os anos da recessão, em função do aumento da demanda internacional, especialmente da China, principal comprador da celulose brasileira no ano passado, elevando em 18,7% o consumo ante 2016.
Por isso, os investimentos devem ser retomados, na opinião do analista da Guide. “Tivemos um movimento interessante da Suzano, que nos anos de 2014 e 2015 tinha um nível de alavancagem bem forte, mas agora está bem mais saudável financeiramente. Se não tiver consolidação, haverá mais investimentos”, afirma. Passos lembra que no fim do ano passado houve uma franca expansão na produção da pasta, de modo que as empresas do setor estão com geração de caixa mais forte ao mesmo tempo em que estão menos endividadas.
Em relatório do BTG Pactual assinado pelos analistas Leonardo Correa e Gerard Roure, destacou-se que a relação dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) da Suzano caiu para 2,1 vezes no quarto trimestre do ano passado, contra 2,7 vezes no mesmo período do ano anterior. Este cenário, na visão de Rafael Passos, seria perfeito para retomada de risco.
O analista conta que o cenário-base com o qual trabalha a Guide Investimentos é de fusão entre Fibria e Suzano, o que aumentaria a influência da empresa resultante no ciclo de preços de papel e celulose. “Uma operação entre as duas maiores do Brasil iria aumentar a competitividade e assegurar a sobrevivência da indústria no longo prazo”, avalia.
Rafael Passos acredita que os rumores de aquisição da Fibria pela Paper Excellence podem até acelerar a fusão entre Fibria e Suzano, que seria bem vista pelos presidentes de ambas as empresas, mas estaria emperrada por conta de diferenças entre as famílias controladoras. “Já tivemos o CEO da Suzano comentando isso, assim como o presidente da Fibria, mas o conflito entre as famílias Moraes [que controlam a Fibria] e Feffer [controladores da Suzano] atrapalha o negócio.”
Atualmente, existem 60 empresas de papel e celulose no Brasil. Na opinião de Passos, se não houver acordo entre Fibria e Suzano ou Fibria e Paper Excellence, com certeza as empresas menores serão compradas, já que o caixa das grandes está confortável. Isso até já ocorreu ano passado, quando a Suzano comprou 92,84% do capital da Fábrica de Papel da Amazônia (Facepa), produtora de papéis higiênicos.
Fontes do setor, no entanto, dão conta de que a compra de parte na Eldorado pela Fibria estaria empacada no preço. A empresa dos irmãos Batista teria sido avaliada, antes da compra pela asiática, em R$ 15 bilhões, valor que os controladores da Fibria não teriam concordado. “Se eles não concordaram lá atrás, porque concordariam agora?”, questiona uma fonte. O fato é que faria sentido essa aquisição pela Fibria, em função da proximidade das unidades no Mato Grosso do Sul, com fortes ganhos de sinergia. A combinação dos ativos criaria uma empresa com capacidade de quase 5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto, somando os 3,2 milhões da Fibria aos 1,7 milhão da Eldorado.
Boas perspectivas
E os dados sustentam as projeções de bons negócios do setor. Conforme o Ibá, as exportações de papel e celulose chegaram a US$ 8,557 bilhões em 2017, contra US$ 7,696 bilhões em 2016. Já as importações ficaram em US$ 1,024 bilhão, número estável em relação ao ano anterior, fazendo um saldo positivo de US$ 7,533 bilhões na balança comercial. A participação do segmento nas exportações brasileiras foi de 3,9% em 2017, ante 4,2% em 2016. A receita bruta dessa indústria totalizou R$ 69 bilhões em 2015, representando 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional à época.
Os principais destinos da celulose brasileira, segundo Ibá, são a China, que respondeu por US$ 2,572 bilhões em compras em 2017, 40,47% do total; a Europa, com US$ 1,985 bilhão no ano passado (31,24%); e a América do Norte, com compras de US$ 985 milhões, ou 15,5%.
Em outro relatório do BTG Pactual, os analistas Leonardo Correa, Gerard Roure, Cesar Perez-Nova e Alex Sadzawka apontam que os preços de celulose devem crescer no curto prazo com a resiliência da demanda chinesa, o cenário favorável para demanda europeia, a capacidade atual totalmente vendida, os problemas na oferta provenientes de países da Escandinávia e os estoques “magros” em toda a cadeia de valor. “Qualquer correção terá vida curta e o efeito da base é muito potente e continuará levando a geração de caixa substancial”, diz o relatório de investimento.
Fonte: https://www.dci.com.br/impresso/industria-de-papel-e-celulose-caminha-para-consolidac-o-1.683813